Comitê de Infraestrutura debate sobre efeitos da Reforma Tributária no Agro

O Comitê de Infraestrutura do Movimento Pró-Paraná e do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) recebeu, nesta terça-feira (20/8), representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) para falar sobre os efeitos da Reforma Tributária no Agro e sobre o novo plano Paraná Cooperativo. O Sistema Ocepar foi representado pelo presidente José Roberto Ricken e pelo coordenador jurídico, Rogério Croscato.

Após abertura do encontro realizada pelo presidente do Pró-Paraná, Marcos Domakoski, o currículo do convidado foi apresentado pelo coordenador do Comitê, Luís Roberto Bruel.

Ricken deu início a sua fala destacando o papel do cooperativismo e apresentou as demais empresas pertencentes ao grupo: OCEPAR, SESCOOP/PR e FECOOPAR; dando um breve histórico de cada uma e seus papéis no desenvolvimento do estado. Em seguida, o presidente pontuou que o perfil médio do cooperado rural do Paraná conta com uma área entre 1 e 100 hectares, representando 92% dos imóveis rurais no estado.

Em relação às exportações, Ricken destacou que, em 2023, o Paraná contou com um rendimento de U$ 9,5 bi e que há oportunidades a serem aproveitadas pelos empresários paranaenses no ramo agropecuário e, para isso, será necessário a organização dos cooperador, a identificação e atendimento das demandas do mercado, e a melhora na infraestrutura.

Com isso, o presidente apresentou dados do cenário e projeções da exportação de alimentos, com cálculos desde 2014 até 2028. De acordo com ele, o novo ciclo de demandas, relativos aos anos de 2023-2025, tem como principal objetivo sustentar o desenvolvimento cooperativo paranaense. Para isso, Ricken comentou sobre as ações da Ocepar para cumprir com as metas e desafios.

Por fim, Ricken ressaltou a importância da modernização da infraestrutura, tanto interna – nas fábricas; quanto externas – nas estradas. O presidente afirmou ainda que uma das principais preocupações do setor é a geração de energia, enfatizando a necessidade da instalação de usinas para solver a crise energética.

Ao final do encontro, o espaço foi aberto para contribuições e questionamentos dos demais participantes.

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